sábado, abril 30, 2011

Chuvas de Abril


Este Abril, que daqui a nada se vai embora, foi rico em mudanças.


No inicio veio o Verão (encheu algumas praias ao fim de semana...), no final chegou o Inverno (ontem até pintou de branco alguma Lisboa...), como se Abril na hora da despedida quisesse deixar por cá as suas "águas mil".

Também fui apanhado desprevenido a meio da tarde. Percebi mais uma vez que as estações de metro de Almada, são pouco mais que um mero espaço decorativo, pois não nos protegem do sol no Verão, do frio de Inverno nem desta chuva primaveril, à qual só é possível escapar em cima dos bancos...)

O final de Abril, cinzento e húmido,
foi uma boa oportunidade para "postar" esta bela fotografia com Monica Bellucci.

sexta-feira, abril 29, 2011

O Coro das Rãs (no Charco)


Título: Restos das pequenas férias de Páscoa.

Legenda: A poucos metros da nossa "casa de campo", há um charco, que só fica vazio no pico do Verão.

Quando começa a anoitecer é um regalo ouvir o "coro das rãs", que passam o tempo a saltitar e a encher a água de borbulhas de ar, na estação mais rica em cheiros, cores e sons.

E nem sequer vou falar da orquestra dos grilos, do voo picado das andorinhas, que fazem todos os anos ninhos na nossa varanda ou ainda das cores das plantas selvagens que florescem.

Fico-me pelas rãs, que os meus filhos chamam de "sapos"...

quinta-feira, abril 28, 2011

Musicalidades Interiores e Exteriores


Não sei porquê, mas muitas vezes vou a andar na rua e começo a ouvir música dentro de mim. Quando maior for o silêncio, melhor é a sonorização "interior".


Quase que jurava estar a ouvir Maria Callas, quando um galo se intrometeu pelo meio e desligou o "gira-discos".

Esqueci a música e fiquei a pensar o que estaria aquele galo a fazer na cidade, no meio dos prédios, mesmo sabendo a resposta.

Sim, há gente que embora viva uma vida inteira na cidade, nunca se liberta totalmente dos campos. Tanto pode ter a pequena courela onde semeia umas couves e batatas, como uma capoeira com galinhas do campo...


O óleo é de Poen de Wijs.

quarta-feira, abril 27, 2011

Maior Que o Pensamento


Acabei de ver há poucos minutos o terceiro e último episódio do excelente documentário, "Maior que o Pensamento", sobre Zeca Afonso, o maior revolucionário (e revolucionador) da música portuguesa do século vinte.


Ninguém conseguiu transportar para os palcos, de uma forma tão sentida, a beleza e a força das palavras.

segunda-feira, abril 25, 2011

Os Cravos como Metáfora da Liberdade


Os cravos, um dos símbolos da Revolução de Abril, explicam muitas coisas, até o significado da palavra Liberdade, para tanta gente, que anda hoje por aí nas ruas...


Como observador do quotidiano reparei que neste dia bonito, em que é comum distribuírem-se cravos pelas ruas, há sempre alguém que tenta levar meia dúzia de flores para casa, sem se importar que muitos dos companheiros de rua não tenham um único cravo na mão, para festejar este dia único.

O mais grave da coisa, é que este gesto é cada vez mais natural, explicando-me que essa coisa que chamamos Liberdade nunca foi igual para todos...

sábado, abril 23, 2011

Comemorar o Livro


Um dos aspectos mais importantes de um livro, para muitos leitores, é a sua capa.


Para mim não é determinante, mas reconheço que é um dos melhores cartões de visita de um livro, especialmente se for de um autor desconhecido...

Foi por isso que escolhi esta capa, para comemorar o Livro, esse companheiro tão presente na minha vida, a quem devo tantas viagens e aventuras deliciosas.

quinta-feira, abril 21, 2011

Os Cheiros e a Música do Campo

Já faltam poucas horas para partir.

Vou passar três dias a uma das nossas aldeias, perdidas no interior.


E como sinto saudades do campo, de ouvir os pássaros, ver o brilho das estrelas, e claro, dos cheiros, e também de sentir os minutos a passarem levemente...


Só espero que não chova durante a viagem. É chato, torna tudo mais demorado e também mais perigoso.


O óleo é de Michael Humphiries.

quarta-feira, abril 20, 2011

Cacilheiros com Livros


Hoje atravessei o rio de cacilheiro com o Carlos. Como de costume falámos de muitas coisas, até de livros.


Com o olhar preso nas duas senhoras que devoravam "O Anjo Branco", a poucos metros de distância, concordámos que se houvesse um "top" de livros lidos nos barcos laranjas, o José Rodrigues dos Santos era o mais lido.

Carlos com um sorriso malandro, disse-me que tinha inveja do "escritor-pivô-correspondente de guerra". Como viu que eu fiquei com algumas dúvidas da sua "dor de cotovelo", acrescentou como se me quisesse descansar, que só tinha inveja dos seus leitores, não da forma como escrevia...

terça-feira, abril 19, 2011

A Minha Carroça dos Livros


"A Minha Carroça dos Livros" é o título do meu novo blogue, exclusivamente dedicado a livros da minha autoria.


Além da divulgação, publicação de críticas e de outras pequenas histórias a que estão ligados, também será possível adquirir alguns títulos que ainda não se encontram esgotados.

segunda-feira, abril 18, 2011

Cultura Para Combater as Sombras


Não tenho dúvidas de que a literatura, o teatro, o cinema ou a música, são excelentes escolhas para combatermos as "sombras".

Nos tempos difíceis é fundamental continuarmos próximos das coisas que mais nos aproximam dos sonhos, que nos dão a esperança que a vida pode ser uma coisa diferente, melhor.

Mesmo sabendo que a Cultura vai ser a grande sacrificada (nem mesmo a Cinemateca escapa...) nos tempos que se aproximam e que muitas companhias e grupos artísticos vão fechar portas...


O óleo é da Jeanette Guichard Bunel.

domingo, abril 17, 2011

Gostar de Estar Onde Não Estou


Uma das muitas canções de António Variações, que ficaram para a história, é mais ou menos assim.


Pensei nela porque gosto da familiaridade dos lugares pequenos - dos cumprimentos e das palavras partilhadas, tantas vezes com um brilho nos olhos -, da mesma forma que gosto de ser apenas mais um, de passar despercebido no meio da multidão que enche os grandes centros urbanos.


O óleo é de Deborah Brown.

sábado, abril 16, 2011

Histórias Com e Sem Honra


Por saberem que escrevo e gosto de ouvir histórias com gente dentro, alguns amigos sempre que me apanham a jeito, vão ao fundo do "baú" e começam a contar-me episódios do arco da velha.


Uma senhora bem vestida que passou pela esplanada acabou por entrar numa das histórias que me contaram, por ser viúva do António "Pescarias", que era uma jóia de rapaz.

Talvez por isso, por ser bom demais, é que o irmão o avisou que a mulher o andava a trair. De início não acreditou, por gostar da esposa e por pensar que ela era incapaz de fazer algo do género.

Ele trabalhava por turnos nos estaleiros navais e para se certificar se era verdade ou não, trocou o horário de trabalho e pouco depois da meia-noite apareceu em casa. Assim que deu à chave ouviu algum alvoroço no quarto. Ainda foi à cozinha, para dar tempo ao amante da mulher para se esconder.

A mulher surpreendida perguntou-lhe se tinha acontecido alguma coisa. Ele sossegou-a disse que fora apenas uma avaria nas máquinas e o pessoal fora dispensado.

Depois de se deitar perguntou à mulher se não ouvia um ruído estranho, que lhe parecia vir do roupeiro. Ela disse que talvez fosse um rato. Ele exclamou, «deve ser é uma ratazana.»

Na manhã seguinte quando acordaram ouviram um barulho fora do normal no largo. Quando chegaram à janela estava o "amante", preso a um poste, completamente nu, apenas com um cartão grande a tapar-lhe o tronco e as partes, que tinha escrito, "ratazana".

Como o homem traído era incapaz de lavar a honra com sangue, combinou com o irmão (que ficou de sentinela, a ver quando é que o "herói" se escapulia de casa), aquela "humilhação", para que que servisse de lição para a mulher e para o amante, que nunca mais perdeu a alcunha de "ratazana" pela vida fora...

Claro que naquele tempo a maior parte das pessoas que souberam o que acontecera, acharam que a "lição" tinha sido demasiado suave. Para elas a honra só se podia lavar com sangue...

O óleo é de Larry Bracegirldle.

sexta-feira, abril 15, 2011

Unidos pela Diferença


O José Cardoso Pires uma vez disse, mais ao menos isto: «as mulheres sabem sempre o que querem e nós estamos sempre cheios de dúvidas.»


Não é nada de novo, outros homens disseram coisas parecidas. Somos realmente diferentes das mulheres, acho que não lutamos tanto pelas coisas como elas, talvez por nos parecerem mais fáceis, por o "mundo" estar organizado mais à nossa imagem.

E isto acontece desde muito cedo, logo na infância.

E sim, acho que gostamos de duvidar, de ter dúvidas.

Ao pensar nas nossas diferenças lembrei-me da minha primeira amiga de infância, a Zézinha, apesar de termos menos de dez anos, acho que foi a minha primeira namorada, não apenas pelos beijos que trocávamos numa imitação clara dos adultos, mas pelas muitas brincadeiras que fazíamos, inclusive de marido e de mulher.

Mas o que queria dizer era que não achava muita piada andar na rua de mão dada com ela, sentia-me envergonhado, em relação aos amigos da minha idade. O mais curioso e que era ela que me agarrava a mão, como se já quisesse dizer que eu era dela...

Das coisas que nos lembramos, quase por nada, pelo menos aparentemente...


O óleo é de André Kohn.

quinta-feira, abril 14, 2011

Nós a a Liberdade


«Ainda não vivemos num país em que está interiorizada a ideia de que as opiniões, as opções, são aquilo que o individuo tem de mais seu e de mais livre.»


Esta frase de Eduardo Lourenço, que retirei de uma entrevista que deu ao "Expresso" a 23 de Setembro de 1995, ou seja há mais de quinze anos, continua a explicar muita coisa do nosso país. Até o "desnorte" dos nossos políticos, cada vez menos habituados a pensar pela sua própria cabeça, e por isso mesmo, com notórias dificuldades em definir rumos.

Mesmo os chamados "fazedores de opinião", são cada vez menos livres. Muitos deixam ficar o "rabo de fora" vezes demais e fazem com que percebamos que se movem mais por "ódios de estimação" ou "encomendas", que pelas suas ideias legitimas.

Sinto que se voltou a difundir a ideia de que «quem não é por mim, está contra mim», tão ao jeito dos medíocres e ditadores, criando falsos unanimismos e abrindo espaço a "mártires" enganadores.

O silêncio (quase forçado) sempre deu muito jeito a esta gente, por isso é que escolhi a escultura de Matteo Publiese.

terça-feira, abril 12, 2011

A Sabedoria da Idade Maior


Hoje ouvi alguém a fazer uma caracterização, extremamente lúcida, de nós como pessoas. Ainda por cima falava pela sua experiência de mais de oitenta anos de vida.


O Carlos disse para quem o quis ouvir, que à medida que vamos amadurecendo, vamos solidificando as nossas principais características, ou seja, se somos uns gajos porreiros, porreiros continuamos pela vida fora, se somos uns "filhos da puta", a tendência raramente é para melhorar. Acrescentou que as excepções apenas confirmam a regra.

Na altura não levei aquela frase muito a sério, mas depois acabei por ficar a pensar um pouco no seu sentido e achei que era mesmo isso.

Fiz algumas contas de cabeça e não consegui descobrir nenhum "filho da puta" que se tornasse um gajo porreiro, pela vida fora...


Escolhi este excelente óleo de Adriana Mufarrege, com Borges, um grande exemplo de quem nunca deixou de "olhar" longe, mesmo depois de ter perdido a visão...

domingo, abril 10, 2011

Banhos de Abril


O domingo mostra-me um país muito diferente daquele que dizem estar na "banca-rota".


As estradas enchem-se de carros (uma mão cheia deles conduzidos por sujeitos perigosos e lentos, que todos conhecemos por "empatas de fim de semana"...).

Com este Sol de Abril todas as estradas se viram para o Litoral, com as máquinas e as pessoas alinhadas na correria para as praias, atrás do cheiro a Verão. Os homens e as crianças brincam e vão sentir a frescura da água, enquanto as mulheres ficam abraçadas às toalhas e ao calor, à procura de uma cor que seja mais compatível com vestidos curtos e decotados.

Os restaurantes também estão cheios, é preciso esperar por mesa.

Não, decididamente, este não é o país do FMI...


O óleo é de Giner Bueno.

sábado, abril 09, 2011

Separar o Trigo do Joio


Uma das qualidades da "vida" é ser pródiga na oferta de lições, das pequenas e grandes coisas que fazem parte do nosso quotidiano.


Além de criador também sou um "fazedor" de acontecimentos culturais.

Por isso é que já devia estar ciente do risco que é marcar duas actividades para o mesmo dia, ainda por cima com sobreposição de horários, porque além de não nos podermos dividir em dois, as pessoas nem sempre entendem que isso acontece invariavelmente por razões de agenda.

À medida que as horas vão diminuído o "alto stress" aumenta e tem a virtude de separar ao o "trigo do joio", ou seja, a malta com quem podemos contar, em quase todas as horas, e os outros, que preferem aparecer quando já faltam poucos minutos para a "subida do pano".

Mesmo assim às vezes caímos (por não termos mais ninguém...) nas "esparradela" de confiarmos em quem não é fiável, correndo riscos acrescidos. Pormenores da "corda bamba"...

Já sei que não perceberam quase nada. Não faz mal. As "postas" também servem para desabafos...

Escolhi o óleo de Christian Deberdt, porque fiquei com a sensação de que este fim de semana estava melhor num lugar assim...

quarta-feira, abril 06, 2011

A Placa "Vende-se"


Parei hoje em frente do prédio onde passei muitas tardes, a discutir, trocar e a somar ideias.


Provavelmente já se foram todos embora, por isso é que a placa enorme, "vende-se", surge por ali, imponente.

O mais curioso é que quem me apareceu por ali, sem pedir licença, foi uma das mulheres do escritório de contabilidade e não a Teresa, o Pedro ou o Gui.

Se houvesse um banco nas proximidades sentava-me e ficava a olhar as janelas compridas, a recordar os rostos das discussões, das histórias e das ideias "milagrosas", que nem sempre apareciam. E também rostos como o da mulher com quem apenas trocava um bom dia ou um boa tarde, quando nos cruzávamos à entrada do velho prédio ou nas escadas de madeira que nos levavam para os vários escritórios que povoavam os seus pisos superiores.

A diferença mais assinalável era ela olhar-me nos olhos, coisa rara nas mulheres que costumam passar por mim quase sem me ver.

Sabia que se chamava Carla, porque alguns colegas ofereciam-lhe cumprimentos personalizados. Quando vamos para velhos começamos a poupar as palavras e só falamos com as pessoas que conhecemos. Nas grandes urbes ainda temos o velho hábito de poupar nos cumprimentos de aldeia, bons dias e boas tardes só mesmo para quem nos cruzamos praticamente todos os dias.

Continuei a andar pela rua fora. Se fumasse sei que puxava de um cigarro, talvez para disfarçar a estupidez de nunca ter convidado aquela mulher que me olhava nos olhos, para beber um café...


O óleo é de Jeffrey Hein.

terça-feira, abril 05, 2011

Um Dia Quente e Salgado


Não sei se vai estar mau tempo no canal, sei apenas que dias como o de hoje, tomados pelo sopro quente dos desertos do Sul, transportam sempre algo de estranho e pouco agradável no ar.

Ainda por cima sinto que Abril gosta de ser Primavera, não precisa, nem quer ser Verão.


Não sei se é chuva ou tempestade que vem aí, mas coisa boa não deve ser.


Gosto muito mais do mar primaveril, com a maresia fresca e agradável, distante deste "braseiro" fora de tempo.


O óleo é de Philippe Vercelloti.

segunda-feira, abril 04, 2011

Ser Benfiquista Não é Isto


Embora seja benfiquista, nunca vi nenhum jogo do clube no novo estádio, nem estou a pensar ver. Muito menos noutros estádios. A única excepção que me pode levar de novo ao futebol é a Selecção.


Há várias razões para que isso aconteça: o preço dos bilhetes; o comportamento das claques; a má qualidade dos jogos; a dualidade de critérios dos árbitros; a má gestão dos dirigentes; e sobretudo a mentira que existe em redor deste espectáculo
.

Há bastante tempo que não aparecem dirigentes à altura de um clube como o Benfica. Gente que além de tentar ter sucesso desportivo, tenha superioridade moral perante os adversários.

Não se pode passar o tempo a apontar o dedo ao presidente do F.C.Porto e depois usar-se a mesma "cartilha", ter comportamentos idênticos, como os de ontem, em que depois de se perder, com toda a justiça dentro do terreno de jogo, resolve-se inventar um "apagão", ao mesmo tempo que se liga o "sistema de rega". Ou seja, faz-se o jogo do Pinto da Costa e companhia, envergonhando uma boa parte dos benfiquistas, onde me incluo.

sábado, abril 02, 2011

Os Poetas São uns Fingidores


Não vem mal nenhum ao mundo pelo facto de os poetas serem uns fingidores.


Ainda por cima fingem quase sempre bem. E é por isso que conseguem mexer tanto com as nossas emoções.

Um amigo deu-me ao ler uma série de sonetos. Reparei que havia um grande desequibrio no conjunto, havia uns muito bons e outros fracotes. Nos mais fracos notava-se que havia ali muito esforço na procura das palavras que rimassem e entrassem dentro do soneto.

É por isso que não há nada como a "Poesia Livre", onde quase que são as palavras que nos escolhem a nós.

Uma boa parte dos versos falava do mar, de muitas viagens oceano fora, feitas de veleiro.

Além de lhe ter falado do tal desequilibro, disse-lhe que desconhecia a sua faceta de navegador solitário.

Ele sorriu e disse-me que a sua "alma de marinheiro" se limitava à poesia. Nunca tinha sequer andado num veleiro, e viagens de barco, só mesmo de cacilheiro...

Como gostei de muitos dos seus sonetos oceânicos, disse-lhe: «ainda bem que os poetas são uns bons fingidores».


O óleo é de Izvor Pende.

sexta-feira, abril 01, 2011

Dia de Invenções


Pensava que as capas dos jornais de hoje nos ofereciam umas quantas mentirinhas, mas não.


O mestre Silva estava em quase todas, não por ser um bom mentiroso (não chega aos calcanharas do "filósofo" socialista), mas por lhe passarem "a bola", no pedido de ajuda externo.

Que falta de imaginação.

Por ser um dia propício a invenções devia ser proibido, hoje e só hoje, falar da crise, do fmi e dos aumentos e cortes que vêm por aí.

Mas é natural que faltem por aí mentiras, os fulanos que passam o ano a mentir, normalmente no primeiro dia de Abril, metem folga e deixam espaço para os "amadores".

De certeza que hoje não vamos ouvir uma história das do "socras"...


O óleo de David Paskett foi escolhido, porque era engraçado dizerem-nos (mesmo que fosse a brincar...) que os carros topo de gama dos ministros, administradores públicos e presidentes de câmaras, iriam ser substituidos por bicicletas a pedal, para poupar combustível e para viabilizar uma fábrica de veiculos sem motor.

O problema é que muitos deles nem devem saber andar de bicicleta...